domingo, 26 de abril de 2009

Talvez exista aqui um falsário
E um ladrão
Um príncipe
E um mecânico de aviões

Talvez viva aqui um inocente
Uma criança
Uma dançarina
E um ancião

Talvez tenhamos perdido as medidas
Quanto é muito?
Quanto é pouco?
Quanto é tudo?
Qual o tom da minha voz?

Talvez o anel seja de vidro
E se eu pudesse te desvitrificar?
Talvez eu não saiba quando terminar
Onde acaba o desmedido?

E agora eu era um estilhaço...

2 comentários:

La Isla disse...

veja beleza onde, teoricamente, não tem: no som do estilhaço. :)

Anônimo disse...

você é puro sentimento !