terça-feira, 4 de março de 2008

Quando o sol saiu ainda com o frescor típico da manhã, ela correu descalça pela casa.Atravessou correndo o corredor , a sala e a varanda.Queria pisar na terra.O vento passou por seu rosto.Era boa a sensação.Ela quase dançava no vento( e com ele).Ela jogava as mãos como se nelas houvesse sementes.Como se aquele momento fosse seu. E por ser somente seu era sagrado.Planta sonhos na aridez do solo, da realidade.De longe ele a observa e nada diz.Mas pensa que é melhor não lhe dar a mão.Ela pode achar que é mais do que parece ser.

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